Ainda hoje ele paga pelo que fez.
Maltratou, feriu, sangrou,
e agora, enlouquecido,
agoniza na zona semi-morta
à espera de uma nova vida
que não sabe se virá.
Trancado em seu cárcere
úmido e fétido,
perdeu a noção do tempo,
perdeu a noção de tudo.
Ele só sabe sonhar e esperar
uma nova manhã,
e já escuta os primeiros
raios do alvorecer
Helio Jenné
26/10/2010